Prospecção de produtos no exterior: por que fazer e como realizar? 

Venha conosco nessa leitura descobrir como e por que deve ser realizada a prospecção de produtos no exterior. 

Da idade da Pedra Lascada até o Século XXI, organizando os fatos e eventos que contam a história da humanidade em uma linha do tempo, certamente concluímos que uma palavra permeia todo esse processo: evolução. 

Ora, o homem começou a utilizar a pedra como meio para desenvolver ferramentas. Hoje se entrarmos em uma loja de ferragens ou de material de construção nos deparamos com centenas, senão milhares dos mais diversos tipos ferramentais. 

Aliás, tipos esses que devem representar uma porcentagem significativa de importados. Eis que surge assim o questionamento: como e o que foi feito para o produto estar ao alcance das nossas mãos naquela prateleira? 

Contexto histórico e globalização 

Para falarmos a respeito da prospecção de produtos no exterior, precisaremos falar sobre a Globalização, que de acordo com o dicionário Priberam seria “o fenômeno ou processo mundial de integração ou partilha de informações, de culturas e de mercados”. 

Essa partilha acontece como consequência do desenvolvimento tecnológico ocorrendo principalmente nos meios de transporte e comunicação. Isso faz com que as fronteiras que antes eram consideradas geográficas passem a ser virtuais, pois são pautadas não somente pela velocidade de como acontecem as comunicações na internet, mas também pela agilidade que permite a movimentação de uma carga de um lado para outro do globo. 

E o mais curioso sobre a definição de globalização é que na década de 60 (precisamente em 1964), quando ainda que não existia a internet, o filósofo canadense Marshall McLuhan cunhou o termo “aldeia global”, explicando que existiria uma simplificação das distâncias que provocaria o aumento das trocas culturais entre as nações. 

Comportamento do consumidor 

O desenvolvimento das nações como consequência da globalização acontece pelas pessoas, empresas e seus relacionamentos, culminando assim na necessidade do entendimento de como essas relações acontecem. Foi assim que surgiu na década de 60 o campo denominado “comportamento do consumidor”. 

Esse entendimento possui utilidade e relevância, pois segundo Kotler (Administração de Marketing, 2019) o comportamento do consumidor é o estudo de “como pessoas, grupos e organizações selecionam, compram, usam e descartam artigos, serviços, ideias ou experiências para satisfazer suas necessidades e seus desejos”. 

Kotler complementa informando que essa pesquisa pode, assim, “oferecer sugestões sobre como alcançar e servir os clientes mais efetivamente”. 

Essa averiguação apresenta um nexo ainda maior quando visualizamos os dados da Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU). Portanto nesse ranking, o Brasil seria: 

  • 5º em tamanho do território; e 
  • 6º em tamanho da população. 

Complexidade das operações no Comércio Exterior 

O Comércio Exterior para os leigos parece algo do nosso cotidiano, algo simples e de baixa complexidade. A pessoa simplesmente entra em um determinado site, escolhe o produto, a forma de envio e espera a chegada dele no conforto do seu lar. 

Agora, aumentando a escala desse exemplo para o âmbito empresarial e a inserindo em um ambiente macro, ficam as perguntas: 

  • O que um importador faria com containers de 20 ou de 40 pés que trouxe (estimando capacidade líquida) 20m³ ou 60m³, respectivamente, de uma mercadoria não solicitada, fora das especificações ou, até mesmo, avariada? 
  • E se o exportador não embarcasse a carga após o pagamento? 
  • Ou o que o importador faria na iminência de chegada da carga, caso ela apresentasse restrições e exigisse anuências para o embarque? 

Ora, todos os cenários acima trazem consigo riscos que podem ser mitigados com a contratação de uma empresa especializada, que por meio de conhecimento e experiência fará uma análise completa do processo, partindo da escolha do fornecedor, passando pelo acompanhamento das etapas e findando com a chegada ao Brasil. 

Sendo assim, iremos elencar e detalhar alguns pontos de como essa prospecção será realizada. 

Acompanhe! 

Por que fazer prospecção de produtos no exterior? 

A partir do entendimento sobre globalização, aliado ao dimensionamento territorial e populacional brasileiro, pode-se presumir que para determinados itens ou segmentos da economia a produção interna é insuficiente, fazendo-se necessária, portanto, a realização de um processo de importação. 

Igualmente, quando se é autossuficiente (produção maior que a demanda), poderá existir a necessidade de complementação com outros itens, como é o exemplo do Petróleo. Em razão das características do produto as refinarias brasileiras não possuem a tecnologia necessária para o processamento. E por essa razão a Petrobras realiza importações com o intuito de não gerar o desabastecimento do mercado interno. 

Por conseguinte, a prospecção de produtos no exterior surge como oportunidade de negócio em um âmbito que vai além do acolhimento de uma demanda não atendida, pois também são abertas as seguintes possibilidades: 

  1. Redução da dependência de um único mercado (interno); 
  1. Diminuição da sazonalidade; 
  1. Competitividade. 

Como realizar a prospecção de produtos no exterior? 

A prospecção de produtos no exterior poderá ser realizada por qualquer pessoa física e/ou jurídica que deseje importar para uso próprio ou comercial alguma mercadoria, commodity ou matéria-prima. 

Todavia, o recomendado é contratar uma empresa especializada em realizar esse tipo de serviço. Não somente pelas questões de risco, mas também pelas penalidades que podem ser impostas pela Receita Federal do Brasil (RFB). Como, por exemplo, a aplicação da multa de até 30% do Valor Aduaneiro (sem um valor máximo) caso a mercadoria esteja sem a Licença de Importação e/ou tenha embarcado antes da emissão. 

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Agora falando especificamente dos produtos, as empresas podem até saber a finalidade de uso, mas não saberão diferenciar, por exemplo: a qualidade, a durabilidade, questões de ordem técnica, a possibilidade da aplicação de algum benefício fiscal e a observância da legislação específica. 

Surge assim a necessidade de suporte especializado de uma empresa que seja a norteadora de um processo assertivo e eficaz para a escolha do que melhor preencha as necessidades do importador. 

Em resumo, é possível elencar em etapas como essa prospecção aconteceria: 

  1. Estudo de mercado; 
  1. Definição do produto que será importado; 
  1. Busca de fornecedores que produzem o produto; 
  1. Solicitação de amostras e demais informações técnicas; 
  1. Inspeção da fábrica e da mercadoria; 
  1. Escolha do fornecedor; 
  1. Negociação; 
  1. Conferência prévia da documentação; 
  1. Formalização do contrato comercial; 
  1. Inspeção pré-embarque; 
  1. Autorização do embarque. 

Panorama 

O Ministério da Economia publica mensalmente o “Monitor do Comércio Exterior Brasileiro”, que tem por objetivo demonstrar estatística e dados comparativos das importações e exportações brasileiras. 

Portanto, apresentaremos aqui o comparativo resumido do mês de julho com o mês de junho, bem como as informações mais relevantes para a prospecção de produtos no exterior: 

  • Em números absolutos houve crescimento de 4,1%, sendo o 5º mês consecutivo de crescimento, e o 4º maior resultado em comparação à série histórica (295 meses); 
  • Quando consideradas as categorias econômicas, o ranking apresenta a seguinte composição: 

             1º Bens intermediários (6%); 

             2º Bens de consumo (3,7%); 

             3º Combustíveis e lubrificantes (3,2%); 

             4º Bens de capital (3,1%); 

  • As origens que apresentaram o crescimento do volume de bens: 

            1º Oriente Médio (23,1%); 

            2º Europa (9,6%); 

            3º América do Norte (8,0%); 

            4º Ásia (7,4%); 

  • Os cinco primeiros ramos de atividades que apresentaram crescimento foram: 

            1º Fabricação de Móveis (70,3%); 

            2º Fabricação de Produtos Derivados do Petróleo (24,0%); 

            3º Fabricação de Produtos de Madeira (20,7%); 

            4º Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (20,4%); 

            5º Fabricação de Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (18,0%). 

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